SILÊNCIO TÃO GENTIL DE MINHA PAZ
Silêncio tão gentil de minha paz;
Que dizes tudo sempre que preciso
De sentir o amor deste meu sorriso,
Que abraço quando já não sou capaz.
Num aperto que esmago na tenaz
Dos pensamentos de que sou conciso,
A bem de perder tão próspero siso,
Que se revela cálido e fugaz!
Na obscuridade faço o juramento;
Do principio solene em coração,
Que se afigura nunca ser contente.
Na busca do destino em firmamento;
Duma memória que guarda a paixão,
Dum peito tão fechado que amor sente!