SILÊNCIO TÃO GENTIL DE MINHA PAZ

Silêncio tão gentil de minha paz;

Que dizes tudo sempre que preciso

De sentir o amor deste meu sorriso,

Que abraço quando já não sou capaz.

Num aperto que esmago na tenaz

Dos pensamentos de que sou conciso,

A bem de perder tão próspero siso,

Que se revela cálido e fugaz!

Na obscuridade faço o juramento;

Do principio solene em coração,

Que se afigura nunca ser contente.

Na busca do destino em firmamento;

Duma memória que guarda a paixão,

Dum peito tão fechado que amor sente!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 07/06/2013
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