NAS ASAS DO VENTO

Nessa vida oh Clarisse! Tudo passa

Não há nada ruim que não possa piorar

Porém a tua pachorra ultrapassa

Nesse vale a ventura tu lograr.

O nordeste sopra úmido na penha

Abala a copada das palmeiras

Sucumbe a macambira e a gameleira

Oh Clarisse! O teu alento, a ti venha.

Envolto a asas de o zéfiro um voar

De encontro a esse vale eu te ver

Em meio à tempestade amanhecer.

E vendo os teus lábios murmurar

Agarra os cabelos bem querer

Difícil oh Clarisse! Eu te esquecer.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 06/06/2013
Código do texto: T4328570
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