NAS ASAS DO VENTO
Nessa vida oh Clarisse! Tudo passa
Não há nada ruim que não possa piorar
Porém a tua pachorra ultrapassa
Nesse vale a ventura tu lograr.
O nordeste sopra úmido na penha
Abala a copada das palmeiras
Sucumbe a macambira e a gameleira
Oh Clarisse! O teu alento, a ti venha.
Envolto a asas de o zéfiro um voar
De encontro a esse vale eu te ver
Em meio à tempestade amanhecer.
E vendo os teus lábios murmurar
Agarra os cabelos bem querer
Difícil oh Clarisse! Eu te esquecer.