O PÁSSARO E EU
Odir Milanez
Cansado do meu quarto, abraço a brisa
volteando a janela ao céu aberta.
Venturosa visão, de azul coberta,
que de maior encanto não precisa.
Um pássaro passante pluraliza
voejos joviais e me desperta.
Ao me ver sem viver, me vem oferta
do indefinido espaço onde desliza.
Da janela, onde pousa por minuto,
gorjeia gratidões ao firmamento,
à medida que, atento, o instante escuto.
Depois se vai, voltando a voz ao vento,
enquanto eu, de espaço diminuto,
sou pássaro a voar em pensamento...
JPessoa/PB
05.06.2013
oklima
*************
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
é versa versos à vida...
Odir Milanez
Cansado do meu quarto, abraço a brisa
volteando a janela ao céu aberta.
Venturosa visão, de azul coberta,
que de maior encanto não precisa.
Um pássaro passante pluraliza
voejos joviais e me desperta.
Ao me ver sem viver, me vem oferta
do indefinido espaço onde desliza.
Da janela, onde pousa por minuto,
gorjeia gratidões ao firmamento,
à medida que, atento, o instante escuto.
Depois se vai, voltando a voz ao vento,
enquanto eu, de espaço diminuto,
sou pássaro a voar em pensamento...
JPessoa/PB
05.06.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
é versa versos à vida...