Confissões (41)
Edir Pina de Barros
Sem ti as minhas noites são vazias,
sem feixes de luar e sem estrelas,
(se acaso existem já nem posso vê-las),
sem devaneios, sonhos e poesias;
e todas elas são escuras, frias,
sem flores nos rosais e nas janelas,
momentos sensuais, à luz de velas,
e longos são também meus tristes dias.
Sem ti o meu viver é morte em vida,
feito uma rosa triste, emurchecida,
caída sobre o limo, desfolhada.
Quisera ver-te aqui, na minha rede,
matando, desse amor, a imensa sede,
tornando a minha noite estrelejada.
Edir Pina de Barros
Sem ti as minhas noites são vazias,
sem feixes de luar e sem estrelas,
(se acaso existem já nem posso vê-las),
sem devaneios, sonhos e poesias;
e todas elas são escuras, frias,
sem flores nos rosais e nas janelas,
momentos sensuais, à luz de velas,
e longos são também meus tristes dias.
Sem ti o meu viver é morte em vida,
feito uma rosa triste, emurchecida,
caída sobre o limo, desfolhada.
Quisera ver-te aqui, na minha rede,
matando, desse amor, a imensa sede,
tornando a minha noite estrelejada.