Ciclos LVIII
Saudades outonais dos tempos priscos,
desfolham a minh’alma, já sem flores,
depois de tanto amar, de meus amores,
exposta aos seus prazeres, tantos riscos.
Vivi as tempestades, seus coriscos,
senti prazeres tantos, seus ardores,
mas hoje, resumida às minhas dores,
entrego-me à poesia, esses rabiscos,
aos ecos das saudades, nostalgias,
daqueles dias bons, felizes dias,
entregue aos meus amores, sentimentos.
Rabiscos, só rabiscos, nada mais,
só folhas soltas, mortas, outonais
levadas de minh’alma pelos ventos.
Brasília, 5 de Junho de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 82
Saudades outonais dos tempos priscos,
desfolham a minh’alma, já sem flores,
depois de tanto amar, de meus amores,
exposta aos seus prazeres, tantos riscos.
Vivi as tempestades, seus coriscos,
senti prazeres tantos, seus ardores,
mas hoje, resumida às minhas dores,
entrego-me à poesia, esses rabiscos,
aos ecos das saudades, nostalgias,
daqueles dias bons, felizes dias,
entregue aos meus amores, sentimentos.
Rabiscos, só rabiscos, nada mais,
só folhas soltas, mortas, outonais
levadas de minh’alma pelos ventos.
Brasília, 5 de Junho de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 82