MAR DE ROSAS!




MAR DE ROSAS!
Silva Filho


Se não falha a memória do soneto
Com um beijo começou nosso romance.
Logo ali, naquela praça... no coreto
No pescoço... não perdi aquela chance.

O teu corpo persuadido... eriçado
Convidava minhas mãos a um passeio
Por aclives e declives... fui notado
Qual criança envolvida em recreio.

Tudo aquilo foi um simples estopim
Eclodindo muito amor por um jardim
Que pensamos traduzir um mar de rosas.

Outros beijos foram bem compartilhados
Muitos planos regiamente concertados
Até quando o encanto virou glosas.