Para o rio ou para o mar
Para o rio ou para o mar, sinto saudade de te amar.
Saudade de voar no teu olhar que agita o mar a bailar.
Quando sentires falta do meu olhar, para te contemplar...
Sentindo-me, sinta o sentido dos sentidos do verbo amar.
Não hesite por capricho ou indiferente diferença...
Apenas sinta que aqui estou na infinita esperança...
De fugir por aí a te seguir, para onde me levares a florir...
Se quiseres vir: dôo-me a ti a te sentir quando fores vir.
No meu jardim, existem tantas flores, tanta beleza,
Tanto perfume que a natureza exala com delicadeza...
Para quê olharmos as ervas daninhas da amoladeira?...
Se em teus braços me entrego aos teus abraços, na dança...
“... Olhai os lírios do campo” — da janela verdadeira...
Os lírios que alumiam a nossa bem-aventurança.
Pacco