PRESENTE
Decidi pelo voo itinerante
E ter um coração livre e alado
A viver as clausuras do passado
Esperando algo novo logo adiante.
Abandonei, de vez , a impermanência
E as frágeis construções do cotidiano
Abrindo asas para um novo oceano
E buscando a pura luz da consciência.
Não quero resgatar o que passou,
A chama, por si já se extinguiu
E as cinzas restaram, do que fiz.
Não busco, tampouco, um amanhã
A chama por si se acenderá
Me basta, hoje, ser feliz.