PRESENTE

Decidi pelo voo itinerante

E ter um coração livre e alado

A viver as clausuras do passado

Esperando algo novo logo adiante.

Abandonei, de vez , a impermanência

E as frágeis construções do cotidiano

Abrindo asas para um novo oceano

E buscando a pura luz da consciência.

Não quero resgatar o que passou,

A chama, por si já se extinguiu

E as cinzas restaram, do que fiz.

Não busco, tampouco, um amanhã

A chama por si se acenderá

Me basta, hoje, ser feliz.

Dilson Gimba
Enviado por Dilson Gimba em 04/06/2013
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