TRAGOS...
Desnudado peito através dos olhos,
Posto que na alma não haja guarida,
Dito que nem todo coração abriga,
O quanto desse sofrer que colho.
Entre tantos males das margaritas,
Dentre tantos mares de girassóis,
Tragos que hoje tomamos sós,
Bares, nas noites não favoritas.
O sucumbir de tolos segredos,
Ao me revelar sem medos,
Posto que agora nada exista.
Transbordando o coração grita,
Ébrio por ódio da falta do beijo,
Cai ao pranto, agora está feito.