TRAGOS...

Desnudado peito através dos olhos,

Posto que na alma não haja guarida,

Dito que nem todo coração abriga,

O quanto desse sofrer que colho.

Entre tantos males das margaritas,

Dentre tantos mares de girassóis,

Tragos que hoje tomamos sós,

Bares, nas noites não favoritas.

O sucumbir de tolos segredos,

Ao me revelar sem medos,

Posto que agora nada exista.

Transbordando o coração grita,

Ébrio por ódio da falta do beijo,

Cai ao pranto, agora está feito.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 03/06/2013
Código do texto: T4323899
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