OCEANO DA VIDA
OCEANO DA VIDA
Quero rolar no meio das espumas
Que sempre, sempre a vida nos traz,
Sorrisos meigos, ilusões e brumas,
Voando ao meio de loucos vendavais.
Mulher satânica não tens piedade,
Do homem que chora com gemidos roucos,
Ser insolente com tua maldade,
Vais me matando devagar, aos poucos.
Que importa o brado que me vem do peito,
Se me sufocas com o teu ciúme
E as angústias que tu tens no leito?
Faz-me chorar um choro descabido,
De fera morta já sem luz, sem lume
Que corre às cegas e cai sem sentido.
Antonio Tavares de Lima
em 02,06.2013-ás 15:00h