O XIS DA QUESTÃO
Não fossemos bem mais que a nossa morte
Por certo essa passagem fosse cômica...
Esse existir um riso mórbido da "irônica"
Melhor então viver só por esporte...
Mas creio que um além, em melhor sorte
Esconda o xis, que guarda a doce tônica
Por fim se saberá , na hora agónica
Que tudo vai ter graça, mesmo a morte.
Se tudo acaba ao último suspiro
Se enterrado o corpo, nada reste
Alucinada cunho este papiro...
Em ais, termino o verso e admiro
Que nada alente o fim que ao fim nos reste
No nada em meu mergulho, eu me reviro...