O XIS DA QUESTÃO

Não fossemos bem mais que a nossa morte

Por certo essa passagem fosse cômica...

Esse existir um riso mórbido da "irônica"

Melhor então viver só por esporte...

Mas creio que um além, em melhor sorte

Esconda o xis, que guarda a doce tônica

Por fim se saberá , na hora agónica

Que tudo vai ter graça, mesmo a morte.

Se tudo acaba ao último suspiro

Se enterrado o corpo, nada reste

Alucinada cunho este papiro...

Em ais, termino o verso e admiro

Que nada alente o fim que ao fim nos reste

No nada em meu mergulho, eu me reviro...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 02/06/2013
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