A PAZ DO PASSAREDO
Odir Milanez
Pousa um pássaro pardo no jambeiro.
Espia, pia e pousa um outro mais.
Agora, aos bandos, bicam-se pardais
à procura de vaga no poleiro.
Ocupando-lhe a copa por inteiro,
são sonatas ao sol, dão-se aos corais
aos seus raios, da noite nos umbrais,
num adeus contumaz, demais festeiro!
Há voaços e pulos no copado.
Outra rama não há que lhes acoite,
mas aos poucos se postam lado a lado.
O vento enverga o verde em breve açoite
e logo beija brisa. Sossegado,
o passaredo a Deus dá boa-noite...
JPessoa/PB
01.06.2013
oklima
***********
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos passarinhos...
Odir Milanez
Pousa um pássaro pardo no jambeiro.
Espia, pia e pousa um outro mais.
Agora, aos bandos, bicam-se pardais
à procura de vaga no poleiro.
Ocupando-lhe a copa por inteiro,
são sonatas ao sol, dão-se aos corais
aos seus raios, da noite nos umbrais,
num adeus contumaz, demais festeiro!
Há voaços e pulos no copado.
Outra rama não há que lhes acoite,
mas aos poucos se postam lado a lado.
O vento enverga o verde em breve açoite
e logo beija brisa. Sossegado,
o passaredo a Deus dá boa-noite...
JPessoa/PB
01.06.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos passarinhos...