UM SENTIR INCONTINENTE.

Um sentir dentro de mim incontinente,

Flagelado amarga o sumo do abandono,

Como fosse desventurado cão sem dono,

Farejando o nobre calor incandescente.

Avisto um vulto de quem nem a conheci,

E busco agora nesta imagem a redenção,

Regurgito em vomito por vezes calafrios,

Mais nos intervalos levito de satisfação.

É nostálgica a contemplação aveludada,

Corpos e almas em devaneios aludidos,

Esta saudade é um remédio bem ardido.

Se me permites a roubar as tuas energias,

Traficaremos entre nós dois uma ilusão,

Fraternalmente nossos flagelos agonizam.

(Miguel Jacó)

01/06/2013 17:59 - Maria de Fatima Delfina de Moraes

Se me permitires, singela interação;

- UM EXISTIR EVANESCENTE

Desfilo à sua porta, inconsciente,

sem saber dos flagelos de tua alma,

sofres o que o meu amor não acalma,

se noite afora sou vulto evanescente.

Sem sentir o encanto que desperto

nesse platônico amor, vívido deserto

não acalanto tuas dores, emoções,

não posso dar vida as tuas visões.

E te embriagas de imagens, dia a dia,

com o coração perdido em devaneios

tuas noites de saudades são desvelos.

Não roubes as minhas energias,

fala-me do que tens no coração

talvez não mais flagelos,sejamos paixão.

Um beijo em seu coração, sempre grata pela ternura de suas visitas.

Para o texto: UM SENTIR INCONTINENTE. (T4318627)

Muito obrigado Maria de Fatima, por esta oportuna interação, aos meus pacatos versos, um grande abraço, MJ.