Alvorada
Quando tímida branda vem chegando
Nas vestes d’ouro o céu brilhante e belo
Desmanchando se orvalho a que revela
Fios de vida sutis desabrochando
Tanta ternura ao olhar,ó! Tanto e quando
Sons cores n’horizonte que celebra
Qual pétala de rosa que amanhece
Faz-se em poesia n’alma despertando
Em florido frescor de brisa o dia
Hora primeira, vida despertada
Nest’arte tão sublime que ora encanta
Entretanto, uma tristeza me angustia
Sabendo, que não tarda a vida passa
A calar-se alvorada com seus cantos.