Alvorada

Quando tímida branda vem chegando

Nas vestes d’ouro o céu brilhante e belo

Desmanchando se orvalho a que revela

Fios de vida sutis desabrochando

Tanta ternura ao olhar,ó! Tanto e quando

Sons cores n’horizonte que celebra

Qual pétala de rosa que amanhece

Faz-se em poesia n’alma despertando

Em florido frescor de brisa o dia

Hora primeira, vida despertada

Nest’arte tão sublime que ora encanta

Entretanto, uma tristeza me angustia

Sabendo, que não tarda a vida passa

A calar-se alvorada com seus cantos.

Dançando com lobos
Enviado por Dançando com lobos em 31/05/2013
Reeditado em 13/07/2020
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