BERRO...
A MINHA POESIA É VIVA, E VEM DE MIM, DE VOCÊ...
ELA FLUI...ELA REDESCOBRE, ELA FAZ VIBRAR O FIO
O FIO DA MEADA, DA MOENDA, DA ESTRADA, DO MISTÉRIO...
A MINHA POESIA É UM BERRO...
A MINHA POESIA CANTA E REENCANTA O MOTIVO...
O RITMO, QUE RESVALA NA INANIMADA MÉTRICA...
E EU NÃO VACILO DIANTE DESTE GRITO....
QUE NÃO QUER CALAR...
NÃO QUER CALAR, E NÃO QUER CESSAR...
E FAZ VOMITAR O NÃO TRIVIAL DO DIA...
E DA NOITE, ELA SABE QUE É VIVAZ...
ELA SABE QUE FAZ ADIANTAR E EXTENUAR...
A ENERGIA POTENCIAL DO ÂMAGO DO POETA...
QUE NÃO RESPEITA O LIMITE DE POETAR...