A UM MESTRE III

Bebamos nós. Bebais. Bebam vocês

Todos os tragos vivos de poesia,

Pois que não falhe em nós a fantasia,

Em se vestir Pessoa de uma vez.

Como tecer-se o Um, se eram três.

E mais personas creu na ardentia,

Vivendo o pleno está, pois que vivia

De um punhado a sós e de talvez.

Decerto colher flores com os Reis...

Vergar de delirar por estes Campos

Ao encontrar os braços de Caeiro.

Mas qual pessoa é por essas leis,

Ditando o ser real dos ditirambos:

Teseu a se nublar no fiandeiro.