NATUREZA É ALMA DE POETA...
Fleuma mansuetude, que transcende a alma
o sereno da noite, lua nova e céus constelados
traçando ao firmamento, a rara guia estrela cadente
inspiração sublime, fenômeno pulsante, poemático...
ao poeta criador, inflado de paixões, de amor
relata também a natureza, em todo esplendor
pois é rebento desse chão, raiz do mesmo fruto
consagrado ao encanto, da assimetria de um flor...
quando a noite se esconde, e a aurora se percebe
o astro ao horizonte, majestoso e imponente
refrata sua beleza, em raios mornos, em oferenda
quão rico acervo aos poetas, emerge dessa terra
quisera eu pudesse perpetuar nesse vergel paraíso,
perene me fazer, entre meus poemas aqui descansar...
Romulo Marinho