NOVA FLOR
De todas as luzes que acionei pelas estradas
Algo ermas, tão escuras, sem sinalizações,
O farol mais cintilante eu acendi nas alvoradas:
A se irradiar do rumo das minhas realizações.
Eu não adubei intrigas entre as flores dos caminhos
Dos meus campos floresceram sempre a mais pura cor!
Não podei ervas daninhas, me lesei em vãos espinhos
A reflorir pelo milagre do frescor de nova flor.
Sob o sol dum horizonte que chega devagarinho
Eu respiro novo ar de atmosfera abençoada!
Ora sorvo dum orvalho que aos poucos vai se indo
Qual a lágrima que se alegra ao canto da passarada.
Pela luz que acionei do farol da consciência
Me ilumino num caminho de imune resiliência.