Horas Azuis!...
Nos desvarios das noites do teu canto,
no frasco do perfume que se exala,
e no olhar rubro, Ó, céu da madrugada;
move o tempo do ônix, flor do encanto!
Lembranças proliferam no meu pranto
Procuro tua efígie, ala por ala;
Ai, ai, o coração triste se avassala!
— Tu moras na safira do Alto Santo!
Vivemos dias e dias; Ó orla de anil,
Inda tenho tua voz; — Vale febril!...
... E tu me dizias; — Temos nossa união!
No compasso da via, livre de cobre
... Estás emoldurada; doce, nobre...
Ouço teu piano; — Tuas sublimes mãos!
Nos desvarios das noites do teu canto,
no frasco do perfume que se exala,
e no olhar rubro, Ó, céu da madrugada;
move o tempo do ônix, flor do encanto!
Lembranças proliferam no meu pranto
Procuro tua efígie, ala por ala;
Ai, ai, o coração triste se avassala!
— Tu moras na safira do Alto Santo!
Vivemos dias e dias; Ó orla de anil,
Inda tenho tua voz; — Vale febril!...
... E tu me dizias; — Temos nossa união!
No compasso da via, livre de cobre
... Estás emoldurada; doce, nobre...
Ouço teu piano; — Tuas sublimes mãos!