E por falar em dor
Edir Pina de Barros
E por falar em dor que não tem fim,
repleta de tristeza e de amargura,
que habita dentro em nós, e aí perdura,
eu trago alguma dessa dentro em mim;
mas não devemos, não, viver assim,
a dor é mal que muito nos tortura,
o fim de toda paz, qualquer ternura,
e pode um grande amor matar, enfim.
A vida, tão fugaz e tão pequena,
etérea e delicada – uma falena -
e não suporta ser somente agrura.
À dor, jamais devemos dar guarida,
podemos recompor a luz da vida
com o perdão, o bálsamo que cura.
Brasília, 30 de Maio de 2013.
Livro: Estilhaços, p. 31
Edir Pina de Barros
E por falar em dor que não tem fim,
repleta de tristeza e de amargura,
que habita dentro em nós, e aí perdura,
eu trago alguma dessa dentro em mim;
mas não devemos, não, viver assim,
a dor é mal que muito nos tortura,
o fim de toda paz, qualquer ternura,
e pode um grande amor matar, enfim.
A vida, tão fugaz e tão pequena,
etérea e delicada – uma falena -
e não suporta ser somente agrura.
À dor, jamais devemos dar guarida,
podemos recompor a luz da vida
com o perdão, o bálsamo que cura.
Brasília, 30 de Maio de 2013.
Livro: Estilhaços, p. 31