Tristesse
Edir Pina de Barros
Esplendoroso céu que triste fito,
o pôr de sol sangrento, purpurino,
a refletir no rio cristalino
que brinca sobre a areia, leve e aflito;
os raios do astro-rei, demais bendito,
no decorrer do tempo peregrino,
cumprindo seu roteiro e seu destino,
aquece meu viver, que é tão finito.
Agonizante sol de fim de agosto,
o seu penar está no céu exposto,
em tal sangria intensa e desatada.
E a lhe fitar pranteio, aqui, sozinha,
a dor, que é nossa – pois também é minha -
e que renasce a cada madrugada.
Brasília, 29 de Maio de 2013.
Livro Estilhaços, p. 32
Edir Pina de Barros
Esplendoroso céu que triste fito,
o pôr de sol sangrento, purpurino,
a refletir no rio cristalino
que brinca sobre a areia, leve e aflito;
os raios do astro-rei, demais bendito,
no decorrer do tempo peregrino,
cumprindo seu roteiro e seu destino,
aquece meu viver, que é tão finito.
Agonizante sol de fim de agosto,
o seu penar está no céu exposto,
em tal sangria intensa e desatada.
E a lhe fitar pranteio, aqui, sozinha,
a dor, que é nossa – pois também é minha -
e que renasce a cada madrugada.
Brasília, 29 de Maio de 2013.
Livro Estilhaços, p. 32