Reflexões IX
Como se esfuma a luz da bela aurora
e dá lugar ao dia gris, cinzento,
esvai-se a dor, a paz do bom momento,
a lágrima no rosto de quem chora.
Também, se esfuma até o pensamento,
tal qual, na taça, o vinho se evapora,
e nada mais será igual o agora,
conjecturar devir, sequer eu tento.
Até orquídeas perdem seu perfume,
porém o sol não perde, nunca, o lume,
e é fonte de energia, vida e luz.
Sejamos sol no céu azul da vida,
até o momento exato da partida,
o ocaso, enfim, que a morte em nós produz
Brasília, 29 de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 107
Como se esfuma a luz da bela aurora
e dá lugar ao dia gris, cinzento,
esvai-se a dor, a paz do bom momento,
a lágrima no rosto de quem chora.
Também, se esfuma até o pensamento,
tal qual, na taça, o vinho se evapora,
e nada mais será igual o agora,
conjecturar devir, sequer eu tento.
Até orquídeas perdem seu perfume,
porém o sol não perde, nunca, o lume,
e é fonte de energia, vida e luz.
Sejamos sol no céu azul da vida,
até o momento exato da partida,
o ocaso, enfim, que a morte em nós produz
Brasília, 29 de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 107