CÉLEBRE EM POESIA, CASO A SER RARO

Célebre em poesia, caso a ser raro;

Que se precisa de morrer pro ser,

De quem nunca se vai envelhecer,

Deste sangue meu que me levo caro.

No consolo de vida, triste amparo;

Dos versos tão fanados levo a ver,

Em quão nem sequer deva merecer,

Alta estátua de amor que me separo.

Na imensidão, dos olhos de futuro;

Traça-se inglória desta fértil terra,

E até me há-de cobrir o que sou duro!

Meu pensamento de cá nesta guerra;

Que batalha invencível, não perfuro

Jamais amor que destas mãos me ferra!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 29/05/2013
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