CÉLEBRE EM POESIA, CASO A SER RARO
Célebre em poesia, caso a ser raro;
Que se precisa de morrer pro ser,
De quem nunca se vai envelhecer,
Deste sangue meu que me levo caro.
No consolo de vida, triste amparo;
Dos versos tão fanados levo a ver,
Em quão nem sequer deva merecer,
Alta estátua de amor que me separo.
Na imensidão, dos olhos de futuro;
Traça-se inglória desta fértil terra,
E até me há-de cobrir o que sou duro!
Meu pensamento de cá nesta guerra;
Que batalha invencível, não perfuro
Jamais amor que destas mãos me ferra!