Confissões (32)
Edir Pina de Barros
Nos ermos do meu ser, na intimidade,
habitam sentimentos dos mais vários,
alguns mesquinhos, outros solidários,
e nostalgias, filhas da saudade.
São todos eles contas de rosários
colhidas nos jardins da mocidade,
quando buscava ter felicidade,
(e não cinzentos dias, solitários).
Na intimidade morna de minh’alma,
habita uma saudade doce e calma,
de meus amores, que nem foram tantos.
Escapa-me nos versos que eu componho,
feito pedaços de ilusão e sonho,
flutuando sobre um campo de heliantos
Edir Pina de Barros
Nos ermos do meu ser, na intimidade,
habitam sentimentos dos mais vários,
alguns mesquinhos, outros solidários,
e nostalgias, filhas da saudade.
São todos eles contas de rosários
colhidas nos jardins da mocidade,
quando buscava ter felicidade,
(e não cinzentos dias, solitários).
Na intimidade morna de minh’alma,
habita uma saudade doce e calma,
de meus amores, que nem foram tantos.
Escapa-me nos versos que eu componho,
feito pedaços de ilusão e sonho,
flutuando sobre um campo de heliantos