NOBREZA

Que me permitas espalhar-me em teu avesso,

e mergulhando decifrar-te o mais secreto,

desvirginando toda a essência desse afeto

que tu esparges com trejeito tão travesso.

Deixa que eu leia tua origem, o começo,

que chegue em ti ao embrião, em pleno feto,

que até o presente, eu acompanhe teu trajeto

para entender-te o intenso brilho, sem tropeço.

Ao desvendar-te, extasiado, os bons excessos

de maravilhas coloridas, eu prometo:

vou apagar-me impuras sombras, seus regressos...

E dividir os meus prazeres, meus progressos ...

E reduzir os tantos erros que eu cometo...

Está em ti o fenecer dos insucessos!

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 28/05/2013
Código do texto: T4312964
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