Expiação
Não vim debelar o corpo da mulher pantera
Que terminas na iniqüidade da aldeia
Em teu velo amoral a verdade se incendeia
No crônico tédio do ósculo que impera.
Caço na tua cama de mais soberba sereia
Planando sob incógnita trama que desespera
No gozar após sombrio enleio que prospera
Acima dos mortos com sangue que sombreia.
Pois a sânie, a carcomer meu coração
De estéril deserto no peito da mocidade
Mas enquanto a pedra alva fere na cidade.
Suas presas me esfolam no leito da perversão
Lívido, sujo, negativo, perdido na contrariedade
Sem medo de perecer nas trevas da iniqüidade.
Herr Doktor