Esperança
Sobre a relva morta de outrora
Que escarrada, lágrimas de sangue chora
Descansa sóbria e irreverente
Aquela que faz cinzas, verde.
Escondido sob a cama a criança chora
Abraçada à ela ora perante a dor
Os gritos orquestram o choro que o assola
E ela vê que ali já não há amor.
Onde não há mais calor,
No rosto pálido de uma criança,
Sorriso se tornou lembrança.
Mas no coração da cruel mudança
Nasce uma pequena flor,
Que exala amor, e chama-se Esperança.