Esperança

Sobre a relva morta de outrora

Que escarrada, lágrimas de sangue chora

Descansa sóbria e irreverente

Aquela que faz cinzas, verde.

Escondido sob a cama a criança chora

Abraçada à ela ora perante a dor

Os gritos orquestram o choro que o assola

E ela vê que ali já não há amor.

Onde não há mais calor,

No rosto pálido de uma criança,

Sorriso se tornou lembrança.

Mas no coração da cruel mudança

Nasce uma pequena flor,

Que exala amor, e chama-se Esperança.

Daniel Reis
Enviado por Daniel Reis em 27/05/2013
Reeditado em 03/06/2013
Código do texto: T4311029
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