DE TUDO AQUILO DE QUE JÁ PASSEI
De tudo aquilo de que já passei;
Da memória que não posso apagar,
Tristeza do que nunca pude amar,
Amor que sempre na vida sonhei.
Das mágoas de que tanto me lembrei;
Que posso eternamente navegar,
Num barco que me leva além do mar,
Que se afundou no que tanto chorei.
Destino em má fortuna de que tive;
Que não posso ter nada de contente,
Sentimento que dentro de mim vive.
Mas se aventura em alma que me mente;
Das esperanças que sempre mantive,
Tarde ou nunca irei amar perdidamente!