DE TUDO AQUILO DE QUE JÁ PASSEI

De tudo aquilo de que já passei;

Da memória que não posso apagar,

Tristeza do que nunca pude amar,

Amor que sempre na vida sonhei.

Das mágoas de que tanto me lembrei;

Que posso eternamente navegar,

Num barco que me leva além do mar,

Que se afundou no que tanto chorei.

Destino em má fortuna de que tive;

Que não posso ter nada de contente,

Sentimento que dentro de mim vive.

Mas se aventura em alma que me mente;

Das esperanças que sempre mantive,

Tarde ou nunca irei amar perdidamente!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 26/05/2013
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