SONETO
Pálida e bela! Porte de rainha!
Andar macio, Oh! Musa de Romeu!
Hás de ser sempre, sempre minha...
Hei de ser sempre, sempre, sempre teu!
Que estranhos sonhos a tua alma aninha?
Que boa sorte o Céu te concedeu?
A mim a sorte sempre foi mesquinha,
E sempre tive sonhos de plebeu!
És a loira manhã ensolarada!
Eu sou a escuridão impregnada
Na noite fúnebre de algum destino!
Em sendo assim, serei secretamente
Teu amante, teu louco confidente,
No palácio moral de um rei cretino!
Salé 02/06/1989, às 5h 3omin. Lucas obra exclusiva de minha autoria.