Reedição de 12/2012.
Amor Estranho. Amor.
Nesta selva é uma flor em abandono
Já não mais um jardim é teu abrigo
Estas ao ermo, ao relento e em perigo.
E em tuas cálidas pétalas que jazem em sono
Em beleza transfigurada imponente, soberana,
Destacada trêmula ante a brisa indecente
Que em roçar sutil abusiva vorazmente te ama
Sob-raros raios solares mornos, mas incrementes.
No caule, aponta a lança, vê olhar mais atento,
Espinhos em prontidão cegos e dormentes
Alheios à ébria miragem da sua corola estonteante
Inebriados ao fragrante exalar do seu olor
Não percebe a guisa desse instante
O orgasmo da rosa quando faz amor.
Nesta selva é uma flor em abandono
Já não mais um jardim é teu abrigo
Estas ao ermo, ao relento e em perigo.
E em tuas cálidas pétalas que jazem em sono
Em beleza transfigurada imponente, soberana,
Destacada trêmula ante a brisa indecente
Que em roçar sutil abusiva vorazmente te ama
Sob-raros raios solares mornos, mas incrementes.
No caule, aponta a lança, vê olhar mais atento,
Espinhos em prontidão cegos e dormentes
Alheios à ébria miragem da sua corola estonteante
Inebriados ao fragrante exalar do seu olor
Não percebe a guisa desse instante
O orgasmo da rosa quando faz amor.