Soneto de Solidão à Cecilia

À minha amada poetisa, que tanto me inspira

Ó Cecília, veja-me solitário

Tentando sobreviver a esta noite.

Veja como dói dela o açoite,

Veja seu olhar sanguinário.

Ó Cecília traga-me a vela

Dê-me a extrema unção...

Ó Cecília, dona de meu coração,

Afaste-me da presença dela.

Ó Cecília, proteja-me esta madrugada!

Não permitas que me levem

A presença dessa desalmada.

Ó Cecília, socorro! Socorro!

Não consigo da solidão escapar,

Por mais longe que dela corro.

Izaías Serafim
Enviado por Izaías Serafim em 22/05/2013
Código do texto: T4304130
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