Soneto de Solidão à Cecilia
À minha amada poetisa, que tanto me inspira
Ó Cecília, veja-me solitário
Tentando sobreviver a esta noite.
Veja como dói dela o açoite,
Veja seu olhar sanguinário.
Ó Cecília traga-me a vela
Dê-me a extrema unção...
Ó Cecília, dona de meu coração,
Afaste-me da presença dela.
Ó Cecília, proteja-me esta madrugada!
Não permitas que me levem
A presença dessa desalmada.
Ó Cecília, socorro! Socorro!
Não consigo da solidão escapar,
Por mais longe que dela corro.