O meu conforto
 
Sol poente... noite fria! Cá estou! Sou eu.
Eleva-me à fragrância da flor morta...
Que do dia, me restou a vossa porta
Por voltar à luz bendita que morreu!
 
Sou do teu conforto de saudade
O teu grito erguido em trevas de infinito...
Prega-me à cruz da insanidade
Que sou de ti a história curta de um mito!
 
Sou eu! Cá estou! Abra-me seus espaços,
Minha cruz, onde morre a minha dor,
Que já breve volta à luz os meus cansaços...
 
Noite fria... solidão! Oh, meu amor!
Dá-me o conforto dos teus braços...
A ilusão dos meus instantes de primor...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 22/05/2013
Reeditado em 23/05/2013
Código do texto: T4303430
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