Toque suave da alma

Inda vens do ternar sem limo

Provida de nudez; – eis o pensar!

Sob um luar, que cura; – divino!

Nas as horas tão puras no mar.

— Eu não me canso de te beijar

Perco-me em teu corpo cristalino

– Mulher, és minha jura, meu afagar!

— Como não te amar? – Ah!... Perco o tino!...

E nessas horas, despida; – tu vens

Colado em teu corpo, me manténs!

Amando-te sobre toda ternura!--

Afagando-te muito além dos anseios

Beijando-te, mordiscando teus seios!

Sinto toque da tua alma tão pura!...

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 22/05/2013
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