Toque suave da alma
Inda vens do ternar sem limo
Provida de nudez; – eis o pensar!
Sob um luar, que cura; – divino!
Nas as horas tão puras no mar.
— Eu não me canso de te beijar
Perco-me em teu corpo cristalino
– Mulher, és minha jura, meu afagar!
— Como não te amar? – Ah!... Perco o tino!...
E nessas horas, despida; – tu vens
Colado em teu corpo, me manténs!
Amando-te sobre toda ternura!--
Afagando-te muito além dos anseios
Beijando-te, mordiscando teus seios!
Sinto toque da tua alma tão pura!...
(Airton Ventania)