SILÊNCIO DE QUE CALA GENTIL ALMA

Silêncio de que cala gentil alma;

No acreditar do tempo no horizonte,

Que vem cedo já mesmo descontente,

Pelo que achou deveras complicado.

Sopro de cá, que tanto agarra a palma;

Que o cérebro cansado de vã fronte,

Transformando a matéria de sua mente,

Num ser que não se sente tão amado.

Suspiro de que assim grita a ser tarde,

Do coração, remédio, tanto precisa,

Para curar dor de seus desenganos.

Mas por voz de tamanho amor bem arde,

De que possa ver mágoa tão concisa,

Pode ter cura ao ver passar os anos.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 22/05/2013
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