SONETO PARA OS INVEJOSOS

Do quão já levo a ser tão invejado;

Nestes males de que tanto me querem,

Na alma e coração de que mais me ferem,

Que levo a ser por alguns odiado.

Que são uns meros tristes desgraçados;

Em que distorcem tudo o que me lerem,

De tanta maldição, coração terem,

Pese um dia, possam ser bem castigados.

Que apenas cavarão sua sepultura;

Por mais que sejam mesmo poderosos,

Nunca em vida estarão à minha altura.

Mas se pensarem estes mentirosos;

Talvez possa acabar tanta loucura,

Nos olhares tão podres, rancorosos!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 22/05/2013
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