Solitude (2)
Edir Pina de Barros
A noite está silente, a corujinha pia,
e aqui sozinha estou - ninguém está por perto -
prossigo meu viver, embora tão incerto,
carente de paixão, quimera, fantasia.
E nada sinto, não, além de nostalgia,
a repensar a vida, e o meu porvir incerto,
na solidão maior – retrato de um deserto –
oásis tão sem fim na minha geografia.
Uma agonia vem e bate à minha porta,
e vibra dentro em mim, e pulsa em minha aorta,
aumenta o padecer, retira-me a alegria.
O que fazer? Não sei! Apenas eu versejo,
e canto meu penar sem ter vergonha, pejo,
extraio os versos meus do ventre da poesia.
Brasília, 21 de Maio 2013.
Livro - Estilhaços, pg.34
Edir Pina de Barros
A noite está silente, a corujinha pia,
e aqui sozinha estou - ninguém está por perto -
prossigo meu viver, embora tão incerto,
carente de paixão, quimera, fantasia.
E nada sinto, não, além de nostalgia,
a repensar a vida, e o meu porvir incerto,
na solidão maior – retrato de um deserto –
oásis tão sem fim na minha geografia.
Uma agonia vem e bate à minha porta,
e vibra dentro em mim, e pulsa em minha aorta,
aumenta o padecer, retira-me a alegria.
O que fazer? Não sei! Apenas eu versejo,
e canto meu penar sem ter vergonha, pejo,
extraio os versos meus do ventre da poesia.
Brasília, 21 de Maio 2013.
Livro - Estilhaços, pg.34