SAUDADE

SAUDADE

Quando a saudade bate no meu peito,

Abro as portas da esperança com brandura.

Bate saudade, bate com despeito,

Mas não levarás de mim, minha brandura.

Se queres que eu relembre meu defeito,

De chorar com as lágrimas da ilusão,

Teu querer não surtirá efeito,

Pois mudei as cordas do meu coração.

Hoje estou nas asas da esperança,

Voando sempre em busca da bonança,

Que se encontra no azul do céu.

Podes rir de mim boba saudade,

Ria, ria mesmo com a maldade,

Mas retira do rosto este teu véu.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 20/05/2013
Código do texto: T4300255
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