QUIMERAS DA SOLIDÃO

Eu, por você, viro beija-flor

Pois os teus lábios quero beijar;

Quero, em mim, sentir o teu calor

E do perfume me inebriar.

Eu, por você, viro pescador

Pois no teu mar quero me afogar;

Quero morrer pelo teu amor

E, como a lua, te namorar.

Perdoa amor, esse meu desejo,

Perdoa-me, pois te roubo um beijo

Na quimera da mi'a solidão.

Perdoa, pois fui um bardo fraco

Que, da musa, furtou um retrato

E, amargo, escreve na solidão.

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 20/05/2013
Código do texto: T4299703
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