SONETO PELA LEVEZA DO DIZER
Se o poema tem que ser grafado em letras,
Se o papel precisa ser impresso em tinta,
Seja, a letra, mais sutil que a estrela extinta,
Seja a tinta mais fugaz do que os cometas.
Aqui deixo nulidades, vis reversos,
Como dádiva sagrada a ti, leitor.
Sejas tu, teu pensamento, o estertor,
Das imagens que fizeres dos meus versos.
Seja Ícaro alado a idéia pura,
Não derreta a cera o sol de forma dura,
Que a escrita não deturpe idéias minhas.
E que as tintas não me manchem bons momentos,
E que as letras não maltratem pensamentos,
Que a palavra não estupre as entrelinhas!
Oldney Lopes©
Se o poema tem que ser grafado em letras,
Se o papel precisa ser impresso em tinta,
Seja, a letra, mais sutil que a estrela extinta,
Seja a tinta mais fugaz do que os cometas.
Aqui deixo nulidades, vis reversos,
Como dádiva sagrada a ti, leitor.
Sejas tu, teu pensamento, o estertor,
Das imagens que fizeres dos meus versos.
Seja Ícaro alado a idéia pura,
Não derreta a cera o sol de forma dura,
Que a escrita não deturpe idéias minhas.
E que as tintas não me manchem bons momentos,
E que as letras não maltratem pensamentos,
Que a palavra não estupre as entrelinhas!
Oldney Lopes©