CONQUISTAS LUSITANAS

De que histórias, de que tempos tão maus;

De que conquistas, de que mares bravos,

De que névoa, de que tudo aos escravos,

Navegaram ousadas gentes, naus.

Soltam-se tenebrosos, grandes paus;

Imponentes pensares sem agravos;

Que só pensam ir mais além, nos cravos

Da sua glória, amizade, dentre o caos.

Que mais pode vir de que não há medo;

Nas tempestades, ondas tão gigantes,

Desconhecido mundo em tal enredo.

Por correntes deveras tão constantes;

De vista logo alcança mais rochedo,

Que se tornaram gentes tão brilhantes.

ANGELO AUGUSTO

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 19/05/2013
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