CONQUISTAS LUSITANAS
De que histórias, de que tempos tão maus;
De que conquistas, de que mares bravos,
De que névoa, de que tudo aos escravos,
Navegaram ousadas gentes, naus.
Soltam-se tenebrosos, grandes paus;
Imponentes pensares sem agravos;
Que só pensam ir mais além, nos cravos
Da sua glória, amizade, dentre o caos.
Que mais pode vir de que não há medo;
Nas tempestades, ondas tão gigantes,
Desconhecido mundo em tal enredo.
Por correntes deveras tão constantes;
De vista logo alcança mais rochedo,
Que se tornaram gentes tão brilhantes.
ANGELO AUGUSTO