TEMPESTADE NO OÁSIS
As dunas anunciam a tempestade
Lagartos bailam na lânguida areia
Gritos alvissareiros já bem tarde
Aracnídeos nas tocas lançam teias.
Ao longo na ribeira a Majestade
O olho d´água no oásis, a semeia,
Oh Zéfiro! Devasta sem piedade,
Madalena na tenda se aperreia.
O bramido e sussurro lá na tenda
Chora e se desespera Madalena
Senhor Jesus proteja-me esta tarde.
É quase noite lôbrego vai o sol
Desfiando o clarão o mais lindo arrebol
Paz! O Senhor ouviu a tua oração.