A ÁRVORE DA VIDA
Cai lentamente, a folha branda
Rufla e dança em tal calmaria,
Calma ria em doce euforia,
Em passos primos de quem anda.
Cai , quase morta, e nos encanta.
No ballet da sua harmonia e,
Passível duma ventania,
Para terra vira uma manta.
Ligeiramente as folhas secam,
E d’outono histórias enterram
Sendo adubo pra nova era.
E no abril as moças parem,
As folhas então renascem
Na arvore da vida ...Que impera.