A ÁRVORE DA VIDA

Cai lentamente, a folha branda

Rufla e dança em tal calmaria,

Calma ria em doce euforia,

Em passos primos de quem anda.

Cai , quase morta, e nos encanta.

No ballet da sua harmonia e,

Passível duma ventania,

Para terra vira uma manta.

Ligeiramente as folhas secam,

E d’outono histórias enterram

Sendo adubo pra nova era.

E no abril as moças parem,

As folhas então renascem

Na arvore da vida ...Que impera.

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 18/05/2013
Código do texto: T4297277
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