Soneto II_Falando de liberdade
Tere Penhabe
Perde-se a hora, não a liberdade.
Ela é conquista que advém de Deus,
Menosprezá-la é atrocidade,
Que não merecem ter os sonhos teus.
Se sob o céu que cobre a falsidade,
De tão rudes amores teus e meus,
Houvesse mais da tal simplicidade,
Menos acenos e sinais de adeus...
Não poderia nunca esta arrogância,
Justificar destino tão mesquinho,
Caminhar tanto para estar sozinho...
A águia a deslizar no azul do céu,
Não voa em busca de tesouro ou ninho,
É a liberdade o seu rico troféu!
Santos, 25.03.2007
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