PELAS ESTREMECIDAS TUAS ENTRANHAS

Pelas estremecidas tuas entranhas;

Faço elo sinuoso em ligamento,

Desfrutando em latente tal momento,

Que se enamora um brio destas façanhas.

No despertar corrente de tuas manhas;

Estoiro em meu gemido não isento,

De prazer colossal em sentimento,

Num olhar teu de que nunca te acanhas.

Na iminência, explosão desse teu fogo;

Solto intrínseco meu fugaz rugido,

De que me venho em ti não tarda logo!

No jogo em sedução que sou querido:

Meu Deus peço perdão, de que te rogo,

Num pecado de que me é permitido!

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 18/05/2013
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