Reflesões VI
Eu vivo aqui fazendo esses poemas,
a tropeçar nos versos que componho,
sem nem pensar que a vida não é sonho,
mas, ao contrário, é cheia de problemas.
E penso, muito além desses dilemas,
um mundo solidário, azul, risonho,
jamais inferno sórdido e bisonho
queimando em seus princípios e teoremas.
Transmuto, sempre, impasses, dos perversos,
em trovas e sonetos, tão diversos,
que brotam dentro em mim e aqui inscrevo.
Por que viver chorando a dor sem cura,
que pulsa e sangra em prantos de amargura,
se mesmo, nessa dor, existe enlevo?
Brasília, 17 de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 104
Eu vivo aqui fazendo esses poemas,
a tropeçar nos versos que componho,
sem nem pensar que a vida não é sonho,
mas, ao contrário, é cheia de problemas.
E penso, muito além desses dilemas,
um mundo solidário, azul, risonho,
jamais inferno sórdido e bisonho
queimando em seus princípios e teoremas.
Transmuto, sempre, impasses, dos perversos,
em trovas e sonetos, tão diversos,
que brotam dentro em mim e aqui inscrevo.
Por que viver chorando a dor sem cura,
que pulsa e sangra em prantos de amargura,
se mesmo, nessa dor, existe enlevo?
Brasília, 17 de Maio de 2013.
Livro: CICLOS, pg. 104