A minha bênção
Vida nua, mariposa das noites, fria
Qual um rio corrente, sem nada,
Sem destino e desvairada,
De caminho torto... de ardentia...
Vagueando curva de pecados, fugidia
Em preces dolentes, maculada
Rompendo o sol, e desgraçada
Como as rochas vagas... de agonia...
Silêncio de bênçãos... branca alma
Arrastando saudades... sem talma
Poisando os pés descalço em dor...
Vida além... Ah, pobre vida além...
A vaguear no mundo... sem ninguém
No mendigar dum só pouco amor...
(Poeta Dolandmay)
Vida nua, mariposa das noites, fria
Qual um rio corrente, sem nada,
Sem destino e desvairada,
De caminho torto... de ardentia...
Vagueando curva de pecados, fugidia
Em preces dolentes, maculada
Rompendo o sol, e desgraçada
Como as rochas vagas... de agonia...
Silêncio de bênçãos... branca alma
Arrastando saudades... sem talma
Poisando os pés descalço em dor...
Vida além... Ah, pobre vida além...
A vaguear no mundo... sem ninguém
No mendigar dum só pouco amor...
(Poeta Dolandmay)