A minha bênção
 
Vida nua, mariposa das noites, fria
Qual um rio corrente, sem nada,
Sem destino e desvairada,
De caminho torto... de ardentia...
 
Vagueando curva de pecados, fugidia
Em preces dolentes, maculada
Rompendo o sol, e desgraçada
Como as rochas vagas... de agonia...
 
Silêncio de bênçãos... branca alma
Arrastando saudades... sem talma
Poisando os pés descalço em dor...
 
Vida além... Ah, pobre vida além...
A vaguear no mundo... sem ninguém
No mendigar dum só pouco amor...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 17/05/2013
Código do texto: T4295930
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.