QUEM SABE (Do Beijo e Desterro).

Entre as paredes escuras,

Do peito em leve sereno,

E tudo que não seremos,

De nossas doenças a cura.

Reviver estes compassos,

Ter outros vãos desafios,

Lembrar teus olhos e fios,

Entre as franjas o espaço.

Às vezes as fiz desalinhos,

Singelos e puros carinhos,

Talvez o meu maior erro.

Talvez deveria da maldade,

Ter usado do amor, por crueldade,

Abusado do beijo e desterro.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 16/05/2013
Reeditado em 19/05/2013
Código do texto: T4294258
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