ETERNO

ETERNO

Joyce Sameitat

Neste chão de lajotas de brilho tão intenso;

Caminho aluada sem saber porquê razão...

Evaporou-se no ar todo o meu bom senso;

Sinto-me qual um pássaro na imensidão...

Muros íngremes de hera todos cobertos;

Impedem de ver da vida os retrocessos...

E me levam a planar dentro do coração;

Sou pura magia no meu ser tão recoberto;

Por camadas de amor sem explicação...

Mas que flui do meu âmago tão eterno;

Rolando para lagos da mais pura ilusão...

E eles respingam todos os sentimentos;

Que reflito nos olhos como firmamento...

Derramando toneladas de amor no chão!

SP - 16/05/13