As verbas d’Ela
Depois de tanto eu ainda choro
O sentir ao meu peito triste,
Que se entrega a vida que exploro,
Que na minh’alma inda existe...
Depois de tanto eu ainda escoro
O corpo frio que me persiste
No perdido mundo que esporo
O calor que queima e que resiste
Na minha voz, que é profundo,
Que me vagueia pelo mundo,
Que se estende em versos de infinito...
Amor, depois de tanto eis-me aqui!
Depois das noites que sofri,
Eis que me é ainda todo o grito!
(Poeta Dolandmay)
Depois de tanto eu ainda choro
O sentir ao meu peito triste,
Que se entrega a vida que exploro,
Que na minh’alma inda existe...
Depois de tanto eu ainda escoro
O corpo frio que me persiste
No perdido mundo que esporo
O calor que queima e que resiste
Na minha voz, que é profundo,
Que me vagueia pelo mundo,
Que se estende em versos de infinito...
Amor, depois de tanto eis-me aqui!
Depois das noites que sofri,
Eis que me é ainda todo o grito!
(Poeta Dolandmay)