Soneto (Para meu pai)
Soneto (Para meu pai)
Um soneto repentino, agora, te digo.
Nesse poema imperfeito, lamento,
Não dizer todo meu contentamento
De ter mais que um pai, um Amigo.
Se tento descrever-te em palavras -, é um feito
Indago-me: “que homem é esse”?
E como eu não percebesse
A vida diz: o Presente mais bonito...
E se me prostro a buscar-te em adjetivo -, não consigo.
Perco-me o sentido, as palavras.
E clamo a Deus, angustiado: conserve meu AMIGO!...
E se a voz, a oração não chegar ao Seu ouvido -
Escuta Pai, o silêncio que diz para proteger o AMIGO!
Lembra-te: orar em silêncio, com sua Graça, se chega ao pedido...